Estou aqui sentada olhando para ou teus pezinhos, Laura. Te acomodei no bebê conforto, em cima da mesa e te deixei me acompanhar nos afazeres, ao som de cantigas de ninar. Parece que a insônia bateu na porta da minha gatinha, já é madrugada. Estás encomodada com as mudanças de ares e com esse calor insuportável que castiga Porto Alegre (retornamos ontem de Torres).
Fui longe fitando teus pezinhos!!!! Como são delicados!!!! Nesse instante, como em todos os demais junto a ti, pude perceber a infinita presença de Deus e o quanto é bela a vida. O quanto algo “tão simples” pode nos deixar tão forte e ternos ao mesmo tempo.
Eles, os pezinhos – eu já quase os mordendo, afinal são um convite a gostosura – são macios, ternos, angelicais e, o mais incrível, estão sob meus cuidados ( e do papai também, é claro). Que desafio, hein??? Ajudar esses pés, que um dia crescerão, a caminhar, a encontrarem o caminho do bem. Eu estou aqui pra ti mostrar, minha porçãozinha, a ser uma pessoa honesta, fiel a seus princípios e valores, a ser feliz por ser você mesma.
Talvez seja essa a minha missão: contribuir com Deus, dando ao mundo uma pessoa melhor.
O mais surpreendente nesses pezinhos é o fato de, agora, pequeninos e sem força, estarem a me conduzir nessa experiência de vida, através da maternidade. Esses pés, filha, me apresentaram trilhos nos quais eu nunca imaginara passar: o amor incondicional!!! E ele é belo, completo e sublime; paradoxalmente avassalador e terno.
“Aos filhos só podemos dar raízes e asas, mas teus pés estão me oferecendo um novo horizonte”.
Escrito em 14.02.12
Escrito em 14.02.12
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