Amor meu!!

Amor meu!!

quinta-feira, 6 de março de 2014

Laura


Laura

Alguns meses se passaram desde minha última postagem. Não vou dar espaços para a cobrança de mim mesma, afinal, os momentos nós vivemos com tanta intensidade que ficaram tatuados na mémória e no coração, apenas não os registrei. E isso, dá para recuperar. Só não tem como recuperar o tempo perdido...esse não volta.
E hoje senti uma vontade imensa de dialogar contigo, de compartilhar essa sensação de humanidade: amor!! Te olhei, te percebi, te encherguei: te admirei. Nossa, meu pequeno bebê se transformou numa criança esperta, perspicaz, cativante, encantadora, meiga e muitooo decidida!!!
Te ver assim feliz, comendo um “gute”, vendo a “Cinderela” me encheu os olhos de lágrimas. Calma, amor. Elas simbilizam a emoção da alegria e não da tristeza. Mamãe muito se questionou se seria capaz de ser uma boa mãe. Tive dúvidas dessa capacidade, como tenho nos momentos mais difíceis, como o que passamos na última segunda, que tiveste um febrão intenso e uma crise de asma. Meu docinho, o coração da mamãe apertou.
Mirar você a uma pequena distância, sem que me percebas, dá uma alegria de encher a alma de sorrisos. Vôce não se dá conta da insegurança da mãe, dos medos que ela guarda dentro do peito. Você me olha e me tranquiliza: “mamãe, ta tudo certo; estamos juntas”!
Com todos os percalços, eu sou uma boa mãe. Te amo ao infinito, te cuido, como quem cuida de um jardim repleto de flores preciosas e delicadas. Alimento teu corpo (um dia te alimentei com meu próprio corpo), tua alme e teu espiríto. Te dou carinho, colo, afeto e atenção. TE dou brnca, te dou limites, te chamo a atenção quando fazer algo não legal. Te mostro caminhos, meu doce. Se vou errar ou acertar...o objetivo sempre é acerta. Acertar significa filha: te porporcionar coerência, autonomia, liberdade, responsabilidade, liderança, discernimento, coragem, afetuosidade, compreensão, caridade. É te proporcionar as qualidade de alguem que possa deixar esse nosso mundo melhor.

Me impressiono com tua colocações, com a tua memória e com esse jeitinho doce de me seduzir. Quando me chamae pelo nome, me fazes rir muito: “Vem cá Sabiane!” Agora já sai o Fabiane corretamente. Já te dás conta da tua identidade. “Não mãe, eu sou a Laura”! E és a minha, a nossa LAURA. A menina de sorriso maroto que entrou na minha vida e a tornou mais iluminada. Também já te dás conta das pessoas que te amam. E quem é essa rebugenta que briga contigo de vez enquando. Dessa mãe que oferece o colo para ser o melhor lugar do mundo.
Um dia a vó Ana perguntou quem era a Lisa? (uma das cadelas da vovó, que é mãe da outra cachorra, chamada Vich). A resposta foi instantânea: “Ué vó, é a Fabi da Vick”! Raciocínio rápido e lógico. E ele aparece em muitos momentos.
É você é minha crinaça pequena. “Eu não uso mais falda, mãe”! Como quem diz: cresci, estou mais independente. Mas ainda com direito a muitos beijos, a muito colo, a dengos infinitos.
Quando olho para você, a dúvida que tenho de ser boa ou não, se dirimi: você me torna melhor. Sim, eu sou cheia de defeitos, que verás mais a frente, mas minhas qualidade (e mesmo os defeitos) te ajudaram a contruir tua personalidade.

TE AMO!!!!!
Mamãe estará sempre contigo, amor.