Laura, aprendi com meus avós, Pedro e Zelindra, o quanto é importante o valor da família, independente da sua constituição. Não importa se estamos na mesma casa, na mesma cidade, enfim, o que importa é o amor que une pessoas que vieram ao mundo com propósitos diferentes.
As famílias têm laços de sangue e laços espirituais. Cada um de nós tem um papel fundamental junto daqueles que caminham ao nosso lado nesta jornada.
Hoje, numa surpresa pra lá de boa, a vovó, mãe do papai, veio te conhecer. Foi um encontro alegre e de novidades, pra ela e pra você. É assim quando a gente se encontra pela primeira vez. Creio que foi importante para vocês duas e, muito mais, para o papai.
Você estava saindo do banho e, lá de baixo do prédio, ela já escutava seu choro (que recepção, hein filha, rsrsrs). Ao entrar no quarto onde estávamos, ela fez uma expressão iluminada ao te ver, surpresa e feliz, embora acanhada. E, mesmo não querendo transparecer, papai também estava feliz!!
Maravilha...cada coisa a seu tempo...e que venham mais visitas...
E Rubem Alves fala com o coração sobre ser avô:
“Ser velho tem vantagens. Uma delas é ser avô. Se eu fosse jovem não seria avô, não teria netas. E não estaria escrevendo agora pensando em vocês – porque vocês não existiriam. Houve um tempo em que vocês não existiam. Vocês só existem porque eu deixei de ser criança e fiquei velho. Vocês são, para mim, um motivo de alegria.”
Se a tia Le permitir e nos mandar uma foto com a vovó, colocaremos nesta postagem. Também adoramos a visita da tia Le e do primo Gui.
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